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UMA HISTÓRIA INTERESSANTE SOBRE UM PESQUISADOR DE CÂNCER: Algumas observações sobre a humanização da medicina

Eleanor Madruga Luzes*
Nov/2003

No dia 8 de abril de 2003, passou um documentário na GNT sobre a busca solitária de um pesquisador, JUDAH FOLKMAN, que segundo vontade do pai deveria ter se tornado rabino, mas que ainda criança declarou sua vocação e tornou-se um habilidoso cirurgião em Boston. Há 40 anos, fazendo cirurgias de retirada de tumores cancerígenos, ele queria entender com que tipo de irrigação sanguínea estes sobreviviam. Ao retirar tais tumores, percebia sangue dentro deles e se perguntava como se dava a neoformação de vasos, visto que se pensava que a angiogênese somente ocorria no corpo da mulher durante o ciclo menstrual, ou na criação da placenta. Ele começou a falar sobre isto, porém não foi ouvido, pois em geral as pesquisas estudam os tumores sob ângulos diferentes, muitas vezes ligados a achados de patologia (portanto, estudando o tumor fora de seu lugar de vida).

Em 1961, quando o primeiro porta-aviões nuclear foi lançado para ficar no mar durante seis meses, havia o problema da estocagem de sangue. FOLKMAN teve a idéia de obter um sangue desidratado que funcionasse como um café instantâneo. Trabalhando neste projeto e pesquisando a tireóide animal, ele descobriu que o tumor cancerígeno produz uma substância responsável pela angiogênese e que, portanto, contém moléculas com a capacidade de fazer vasos se formarem e “caminharem” em sua direção (o que lhes permite crescer). O poder que o tumor parece exercer sobre os vasos sangüíneos maiores é similar ao de um imã, possibilitando a gênese de múltiplos vasos no seu interior.

FOLKMAN passou a buscar o que hoje chamamos de ENDOSTATINA, a substância que fortalece as células à volta do tumor. Ele precisou continuar trabalhando como cirurgião, pois a campanha de descrédito que sofreu foi enorme - qualquer pós-graduando que se envolvesse em suas pesquisas era mal visto e ele chegou a receber duras críticas por parte dos laboratórios. Afinal, ele era alguém que pensava em reforçar a saúde para mantê-la, e isto vai à contramão do pensamento vigente da medicina ocidental. Esta vê a doença como um inimigo a ser guerreado e destruído, não pensa de fato na saúde como algo criado por um sistema contínuo de mutações, onde um desvio provoca um processo anômalo. Tratar deveria ser: aprender a percorrer novos caminhos.

WILHELM REICH, em seu livro sobre câncer, que foi proibido e queimado nos EUA em 1947 (e ele foi até internado num hospício), propunha que as células sadias parasitassem as células doentes, invertendo a condição eletromagnética celular, verificável esta por medição de campos com galvanômetros. Estudando o tumor cancerígeno, ele percebeu que as células fazem o potencial elétrico correr em seu favor. A idéia de REICH era de provocar o contrário, para que as células normais à volta do tumor acabassem com ele. REICH e FOLKMAN andaram pensando na mesma direção, um dentro da visão eletromagnética dos circuitos de transmissores celulares, e o outro procurando uma resposta química. Não é de se estranhar que um cirurgião procurasse algo material, e que um psicoterapeuta buscasse uma solução no campo da energia.

FOLKMAN, depois de muito lutar só, realizou uma experiência que não pode ser contestada. Aplicou à córnea (tecido onde não há vasos sangüíneos) de coelho um fragmento de tumor, e a angiogênse começou a se dar.

A partir daí, iniciou uma longa busca da molécula específica que causava aquele efeito. E a procura de uma molécula pode levar muito tempo. A molécula do interferon levou dezessete anos para ser achada.

Foram descobertas dezessete moléculas envolvidas na angiogênese, e hoje a pergunta é: quais são as verdadeiramente responsáveis pelo processo? Só a partir dos anos 80 é que a pesquisa em ossos e cartilagens bovinos passou a ser objeto de interesse por parte de um grande número de pesquisadores à procura das substâncias angiogênicas, perdendo-se assim vinte anos de uma pesquisa de grande importância, já que desde 1961 FOLKMAN vinha divulgando seu pensamento e suas descobertas ao mundo científico, que se fez de surdo.

Por um acaso, similar ao que ocorrera com Pasteur, só que nesta experiência não se sabe de onde o fungo veio, ROBERT LANGER achou em Boston um fungo que pára a produção de capilares nos ovos de embriões de galinha. Intrigado, entrou em contato com FOLKMAN e, através de pesquisas, os dois juntos chegaram à descoberta da droga TNP (470), na clínica uma droga muito tóxica.

Continuaram as pesquisas, investigando tipos específicos de tumor em ratos. Depois de coletarem a substância onde estariam as moléculas, eles injetaram esta substância em embriões de ovos de galinha, à procura da ANGIOSTATINA (frenadora de criação de vasos). Isolar a ANGIOTENSINA será importante também no tratamento de doenças degenerativas musculares, psoríase, artrite, doenças onde, como no tumor cancerígeno, ocorre angiogênese.

A busca de moléculas é trabalho laboratorial penoso e pode durar décadas. ROBERT D’AMATO procurou um atalho: pensou nas drogas que já existiam e que têm como efeito colateral a paralisação da formação de vasos sangüíneos. Pesquisou drogas que provocam alopecia (queda de cabelos), por entender que o seu mecanismo principal é a falta de vascularização (o que de fato não é verdadeiro para todos os casos), mas sem resultado. Pesquisou também as drogas que causam amenorréia (ausência atípica de menstruação), sem resultado. Acabou chegando na talidomida. A talidomida natural não funciona, mas a metabolizada, sim. E já está sendo usada para tratamento de mieloma múltiplo, que não respondia a nada, com efeitos colaterais desagradáveis, como cansaço, tonteira e parestesia (sensações anômalas) nas mãos, mas efeitos esses bem menos terríveis que os das drogas comuns.

Um dia, NOËL BOUCK, que fazia pesquisas em genética, estava num centro de convenções quando seus pés começaram a doer, pois calçava sapatos altos. Ela entrou numa sala vazia para descansar e, pouco a pouco, pessoas foram chegando para assistir a uma palestra ministrada por FOLKMAN. Ela ficou impressionada com suas idéias, deixou de lado as pesquisas em genética que vinha efetuando e começou a estudar tumores e enzimas. Algum tempo depois, ela escreveu um artigo sobre o que descobriu a respeito das substâncias inibidoras e estimuladoras da angiogênese, secretadas pelo tumor cancerígeno. FOLKMAN, após ler este artigo, encontrou a chave para a compreensão de como funcionam as metástases.

Como cirurgião, atividade que a esta altura já não exercia mais, pois tinha passado a dedicar-se à pesquisa integralmente, ele sempre ouvira que muitas vezes os casos pioravam após a cirurgia. Isto porque diariamente saem do tumor milhões de fragmentos que se instalam em várias partes do corpo, porém ficam em latência. Estas potenciais metástases respondem às substâncias inibidoras produzidas pelo próprio tumor. Quando ocorre a retirada do tumor primário que secretanto as substâncias estimuladoras como as inibidoras da angiogênese, as metástases em potencial passam a secretar as substâncias propulsoras, sem nada que as freie. Deste modo, os tecidos antes em latência transformam-se rapidamente em múltiplas e enormes metástases. Ficou assim explicado o fenômeno da piora acentuada, pós-cirurgia, em tantos casos.

Em 1991, MICKAEL O’REILLEY localizou uma proteína produzida pelo tumor cancerígeno: a ENDOSTATINA. Deste modo, ampliou-se o ciclo de FOLKMAN, hoje bastante extenso e com pesquisadores no mundo inteiro, tentando achar a molécula que desvende a questão da angiogênese. Segundo as informações disponíveis no ano de 2000, a ENDOSTATINA, usada em fase de pesquisa, só havia sido testada em vinte pacientes graves, e teve um sucesso razoável (um paciente faleceu). A questão é que, paralisando deste modo a formação de enzimas propulsoras do tumor, o que se tem como resultado é somente a contensão da doença, e ocorre uma diminuição de metástases; porém ainda é um processo lento. Muitas moléculas estão ainda para serem descobertas, o que poderá contribuir drasticamente para o conhecimento da angiogênese.

Além da informação que merece ser pesquisada, existem algumas coisas que merecem comentários para reflexão; uma delas é o pensamento de querer descobrir como trazer a saúde e não como “combater” a doença (um sinal de que a medicina deixa de sofrer uma contaminação da cultura beligerante). Outro fato interessante é que, ao tentar pesquisar drogas que impediam como efeito colateral a angiogênese, primeiro pensou-se em alopecia, problema de foco masculino, e só depois de um tempo é que D’AMATO lembrou que a angiogênese era um fenômeno natural no corpo da mulher, e começou a pesquisar o espectro de remédios utilizados durante a gestação. Esse é outro avanço: uma medicina que começa a aprender com a natureza, ao invés de criar regras. Aqui encontramos também o motivo do ostracismo, e mesmo do ataque a FOLKMAN durante décadas, que custou anos de avanço na pesquisa deste assunto. Ele resolveu observar a natureza ao invés de seguir as regras, e isto não era aceitável para uma medicina dominantemente agressiva e de soluções drásticas para problemas extremos, e que não busca as soluções simples de uso mais confortável.

É sabido que os quimioterápicos são terrivelmente agressivos, ao invés do tipo de terapia que FOLKMAN anda procurando. E, além de tudo, NOËL representa uma mulher que “tira o salto alto” = o distanciamento, do problema que pesquisa, para “pôr a mão na massa e descobrir os ingredientes do bolo”, isto porque foi inspirada por uma mente masculina que percebeu uma estrutura lógica, e queria saber onde estavam as peças que faltavam. Isto nos mostra também como o casamento de dois tipos de mente, a feminina e a masculina, pode criar com mais “engenho e arte”, do que um pensamento habituado a um único modo de olhar.

Esta história ilustra os primórdios de uma medicina que começa a surgir, a da observação do vivo, diferente do que até hoje foi, e que desde os cursos de anatomia olha e descreve o homem do ponto de vista do cadáver. A obstinação e generosidade de participação de resultados nos mais importantes momentos de sua pesquisa, fazem de FOLKMAN um modelo de cientista fraternal, elemento de que tanto precisamos na nossa humanidade, até mesmo para sobreviver.

Mas uma grande dificuldade que teve esta pesquisa para ser aceita envolvia a mudança de conceito, pois antes (dentro de uma visão newtoniana que impregnou também a visão médica), os canais sanguíneos só serviam para a condução de líquido e células. Agora se sabe que conduzem informação (isto foi muito difícil de ser aceito). E, mais ainda, se refletimos à luz do que constatou Planck, que observou as partículas de luz ora se apresentando como partículas, ora como ondas. Podemos imaginar que isto criará uma dificuldade a mais para achar as moléculas inibidoras. Pois seus componentes, que geram as propriedades especiais, quando aparecerão como partículas, e quando como ondas? E aí somos obrigados a indagar como se dá esta comunicação. Se ainda não tivéssemos considerado porquê um tumor cancerígeno produz ele próprio moléculas que promovem o crescimento de metástases, e ele mesmo produz moléculas que inibem o aparecimento delas, como descobriu NOËL. Quem decide o quê?

Fatalmente, precisamos considerar que existe um ser no qual o tumor se instala e que revela informações. Começa a surgir uma literatura que fala deste diálogo da psique (grego) = alma (latim), a unidade newtonianamente separada. Pois na lógica da causa e efeito, como saber o que a alma faz se não a vejo? Mas esta visão está custando um atraso para o avanço da medicina. Presos ainda ao que Aristóteles propôs, o primado dos sentidos, estamos atados a eles quando pesquisamos, mas sujeitos ao que extrapola a eles quando vivemos.

É necessário começar a consultar livros que começam a fazer um esboço de entendimento das doenças: em quem elas ocorrem, e o que dizem, com ênfase especial no último livro da lista.

• CHAVES, Ney. A SAÚDE DOS SEUS OLHOS. Rio de Janeiro 2002, Editora IMAGO, que trabalha com o método Self-Healing de Meir Schneider, que por sua vez baseia-se no método do Dr. W. H. Bates.
• DAHLKE, Rüdiger. A DOENÇA COMO LINGUAGEM DA ALMA. São Paulo, 2000, Editora Cultrix.
• DAHLKE, Rüdiger. A DOENÇA COMO SÍMBOLO. São Paulo, 2000, Editora Cultrix.
• DETHLEFSEN, Thorwald & DAHLKE, Rüdiger. A DOENÇA COMO CAMINHO. São Paulo 2000, Editora Cultrix.
• HAY, Louise. HEAL YOUR BODY. Carson, CA., 1982, Hay House Inc.
• LELOUP, Jean-Yves. O CORPO E SEUS SÍMBOLOS. Petrópolis, 2000, Editora Vozes.
• RAMOS, Denise Gimenez. A PSIQUE DO CORPO. São Paulo, 1994, Summus edidorial.
• RAMOS, Denise Gimenez. A PSIQUE DO CORAÇÃO. São Paulo,
1995, Editora Cultrix.
• VALCAPELLI & GASPARETTO. METAFÍSICA DA SAÚDE, vols. 1 e 2. São Paulo, 2002, Editora Gráfica Vida e Consciência.

Aos médicos e leigos, não cabe uma atitude passiva de esperar que alguém em algum lugar vá descobrir algo que “nos salve”, visto que a incidência de câncer no planeta só tende a aumentar. Segundo o SIPRI Yearbook, de 1996 até 1995, foram realizadas 2045 explosões nucleares, respectivamente: EUA, 1032, antiga URSS 715, Reino Unido 45, França 209, China 43, Índia 1. Por outro lado, nunca tantas ONGs conseguiram com eficácia impedir tantos testes nucleares. É que quando uma massa crítica de seres adquire um nível de consciência, seres da mesma espécie em vários cantos do planeta passam a ter a mesma capacidade -- KEN KEYS, Jr. O CENTÉSIMO MACACO – O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA, São Paulo, 1995, Editora Pensamento. Com um pouco do material de leitura acima citado, já dá para imaginar que todos nós somos responsáveis pela nossa saúde, e pelas soluções de saúde do nosso planeta, com especial cuidado aos humanos que nele habitam.

Outra questão que se impõe é saber como e quando pensar em medicina preventiva. Já se tem falado exaustivamente sobre problemas do meio ambiente gerando doenças, mas nos esquecemos que o maior problema para o meio ambiente é a própria mentalidade humana. E esta começa a se formar no útero materno. Portanto, quanto mais soubermos de psicologia pré-natal, mais saberemos de como trazer ao mundo indivíduos psiquicamente saudáveis, com melhor qualidade de saúde psicofísica. É o que nos demonstra, por exemplo, PETER W. NATHANIESLZ em LIFE IN THE WOMB – THE ORIGIN OF HEALTH AND DISEASE, N. Y. 1999, Promethean Press.

Existe uma estreita ligação entre índices altos de cortisona (hormônio ligado ao stress) no organismo da mulher grávida e a formação insatisfatória do sistema nervoso do feto. Há uma relação entre a formação do sistema nervoso no organismo fetal e a saúde dos órgãos. Hoje, este assunto já tem sido explorado em vasta literatura, o que nos permite dizer com certeza que medicina preventiva começa na vida intrauterina. A propósito disto, torna-se fundamental que médicos e leigos tomem conhecimento do que já existe de básico neste assunto. Como os livros, revistas, e sites, que seguem.


• VERNY, Thomas. A VIDA SECRETA DA CRIANÇA ANTES DE NASCER. São Paulo, 1989, C. J. Salmi.
• VERNY, Thomas & WEINTRAUB, Pamela. TOMORROW’S BABY. N.Y., Simon & Schuster, 2002.
• VERNY, Thomas & WEINTRAUB, Pamela NUTRING THE UNBORN CHILD. N.Y., Delacorte Press.1991,
• CHAMBERLAIN, David. THE MIND OF YOUR NEWBORN BABY. Berkeley, 1998, North Atlantic Books. 1998
• VAUGHAN, Christopher. HOW LIFE BEGINS – THE SCIENCE OD
• LIFE IN THE WOMB. N. Y. 1996, A Dell Trade Paperback.
• KLAUS, Marshall H., and KLAUSS, Phyllis H. THE AMAZING NEW BORN. Reading Mass.: Addison-Wesley 1985
• PERT, Candice B. MOLECULES OF EMOTION. N.Y., Simon & Schuster, 1999
• KARR-MORSE, Robin & WILEY, Meredith S.: GOST FROM THE NURSERY - TRACING THE ROOTS OF VIOLENCE. N.Y. 1997, The Atlantic Monthly Press.
• ODENT, Michel. A CIENTIFICAÇÃO DO AMOR. Florianópolis, 2002, Editora Saint Germain.
• ODENT, Michel. O RENASCIMENTO DO PARTO. Florianópolis, 2002, Editora Saint Germain.
• ODENT, Michel. THE NATURE OF BIRTH AND BREAST-FEEDING. Westport, Connecticut, 1992, Bergin & Garvey.
• ODENT, Michel. O CAMPONÊS E A PARTEIRA, São Paulo 2003, Editora Ground.
• REVISTA BIOLOGY OF THE NEONATE, em especial o artigo INFLUENCE OF MATERNAL STRESS ON FETAL BEHAVIOR AND BRAIN DEVELOPMENT de RELIER, Jean Pierre (2001; 79:168-171).
• SITES: www.birhpsychology.com e www.ecstaticbirth, para consulta e atualização sobre eventos e pesquisas no assunto.

Talvez demorem décadas para conseguirmos achar as moléculas inibidoras da angiogênese, que alimenta os tumores cancerígenos e suas metástases. Quem sabe enquanto os respeitáveis pesquisadores vão percorrendo o árduo caminho dos testes sem fim. Visto que, como a física quântica nos ensina, outras variáveis além da molécula podem retardar em muito tempo estas pesquisas. Enquanto torcemos, porque não arregaçarmos as mangas e começarmos a trabalhar com medicina preventiva? Talvez até se percorrermos este caminho, venhamos a fazer descobertas que possam somar com as de FOLKMAN, pois há pesquisas feitas sobre fótons, DNA e emoções que prometem saltos quânticos para as pesquisas em biologia humana, e elas já acumulam resultados. Muito está por vir, mas o mais importante é abrir nossas mentes e nossos corações, pois precisamos de tudo o que temos para acharmos o caminho da saúde.

* ELEANOR MADRUGA LUZES (psiquiatra, analista Junguiana)

1 comentários:

Eu assisti esse documentario e gostaria muito de reve-lo porem não o encontro. Se alguem souber como encontra-lo agradeço.

Tony

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